El crecimiento de las candidaturas declaradas LGBTQIAPN+ y sus implicaciones en el comportamiento legislativo post-1988

Autores/as

Palabras clave:

Poder Legislativo, Partidos políticos, Elecciones, LGBTQIAPN+

Resumen

Este artículo analiza el crecimiento de las candidaturas abiertamente LGBTQIAPN+, tomando como punto de partida las disputas sobre los derechos de la población LGBTQIAPN+ en el Poder Legislativo. Para ello, la investigación cuantitativa y cualitativa buscó identificar: a) las 425 proposiciones favorables y desfavorables a esta población en el Parlamento brasileño; b) las candidaturas declaradas LGBTQIAPN+ para diputados federales en las elecciones de 2014, 2018 y 2022; y c) los datos relacionados con estas candidaturas en las elecciones de 2022 para todos los cargos. Los resultados mostraron que las elecciones de 2022 batieron récords tanto en el número de candidaturas LGBTQIAPN+ como en el número de diputados federales elegidos, en comparación con las elecciones de 2018. Por lo tanto, el trabajo contribuye a la literatura sobre el Poder Legislativo y los derechos de la población LGBTQIAPN+, al demostrar que la estrategia de ocupar cargos políticos en el Parlamento brasileño ha sido una forma encontrada por los movimientos LGBTQIAPN+ para promover su agenda política.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Libni Milhomem Sousa, Universidade Federal do Piauí

Doutorando em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI)/Brasil. Mestre em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica do Piauí (IFPI), campus Campo Maior. 

Olívia Cristina Perez, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Ciência Política e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Tem estágio pós-doutoral no Programa de Investigación en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud (CLACSO/CINDE). É Professora Adjunta na Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

 

Citas

ALBERNAZ, R. O.; KAUSS, B. S. Reconhecimento, igualdade complexa e luta por direitos à população LGBT através das decisões dos tribunais superiores no Brasil. Rev. psicol. polít., Florianópolis, v. 15, n. 34, p. 547-561, dez. 2015. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2015000300007. Acesso em: 12 jun. 2023.

APURAÇÃO RJ. Uol, 2014. Disponível em: https://placar.eleicoes.uol.com.br/2014/1turno/rj/apuracao-no-estado/. Acesso em: 12 jun. 2023.

BARBABELA, P. Os dilemas da representação política LGBTI+: notas sobre as eleições legislativas municipais de 2020 no Brasil. REBEH, v.4, n. 14, p. 427–451, 2021. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/12275. Acesso em: 12 jun. 2023.

BORGES, B. Ações de apoio a candidaturas LGBTQIAPN+ miram Congresso mais diverso em 2023. CNN, 28 de maio de 2022. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/acoes-de-apoio-a-candidaturas-lgbtqia-miram-congresso-mais-diverso-em-2023/. Acesso em: 25 nov. 2024.

BROILO, R.; AKERMAN, J. Políticas públicas de saúde para a população LGBT no Brasil: identidades sexuais e novas zonas de exclusão. Cadernos de Gênero e Diversidade, v.1, n.1, p. 232–250, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/13571/11004. Acesso em: 25 nov. 2024.

CALGARO, F.; VIVAS, F. Jean Wyllys decide não tomar posse para o novo mandato em ração de ameaças. G1, 24 de janeiro de 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/01/24/deputado-jean-wyllys-nao-tomara-posse-para-novo-mandato-diz-assessoria.ghtml. Acesso em: 12 maio 2022.

CANDIDATURAS LGBT+ (2022). #VoteLGBT. Disponível em: https://docs.google.com/spreadsheets/d/19Q_X9Pgn3pEUmZcVMKTh5wcWMpLR4BxP/edit#gid=2139927564. Acesso em: 6 maio 2024.

CARRARA, S. Políticas e Direitos Sexuais no Brasil Contemporâneo. Bagoas: Revista de Estudos Gays, v. 4, n. 5, p. 132–148, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2316. Acesso em: 6 maio 2024.

CARRARA, S.; RAMOS, S. A constituição da Problemática da Violência contra Homossexuais: a articulação entre ativismo e academia na elaboração de Políticas Públicas. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, v. 16, n. 2, p. 285-205, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/SXSFnDMKdGHG5yYTDyGLTwG/abstract/?lang=pt. Acesso em: 6 maio 2024.

CLODOVIL se elege deputado federal por SP com terceira maior votação do estado. O Globo, 02 de outubro de 2006. Disponível em: https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2006/clodovil-se-elegedeputado-federal-por-sp-com-terceira-maior-votacao-do-estado-4998812. Acesso em: 10 jan. 2023.

COACCI, T. Do homossexualismo à homoafetividade: discursos judiciais brasileiro sobre homossexualidades, 1989-2012. Sexualidad, Salud y Sociedade – Revista Latinoamericana, Rio de Janeiro, n. 21, p. 53-84, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/wFkpfmbmKSdZDFQV5NvXPZM/. Acesso em: 10 jan. 2023.

CONGRESSO renovado mostra crescimento de partidos de esquerda. Folha de S. Paulo. 28 de outubro de 2002. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u41606.shtml. Acesso em: 21 dez. 2023.

DIAS, L. O que explica o mau desempenho das candidaturas coletivas. Brasil de Fato, 11 de outubro de 2022. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/candidaturas-coletivas-t%C3%AAm-desempenhoabaixo-do-esperado-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-de-2022/a-63391020. Acesso em: 22 out. 2022.

ELEIÇÕES 2022. ANTRA, 2022. Disponível em: https://antrabrasil.org/eleicoes2022/. Acesso em:13 nov. 2023.

ELEIÇÕES 2010 – Apuração 1º turno. Terra. Terra, 2010. Disponível em: http://eleicoes.terra.com.br/apuracao/2010/1turno/rio-de-janeiro/#/deputado-federal. Acesso em: 15 set. 2022.

ELEIÇÕES 2018. Gazeta do Povo, 2018. Disponível em: https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/. Acesso em: 16 jul. 2023.

ESTIMATIVA da população. IBGE (2021). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados. Acesso em: 2 ago. 2022.

FALTA de dados oficiais sobre candidaturas LGBTQIAPN+ trava participação eleitoral. Portal Geledés, 26 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.geledes.org.br/falta-de-dados-oficiais-sobre-candidaturas-lgbtqia-trava-participacao-eleitoral/. Acesso em: 18 abr. 2023.

FEITOSA, C. Do “Kit Gay” ao “Ministério da Família”: a desinstitucionalização das políticas públicas LGBTI+ no Brasil. Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 14, n. 43, p. 74-89, 2021. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/11487. Acesso em: 2 ago. 2022.

GHIRALDELLI, G. Candidaturas LGBT+ crescem 94% nas eleições de 2022, aponta ONG. CNN Brasil, 19 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/candidaturas-lgbt-crescem-nas-36-eleicoesde-2022-aponta-ong/. Acesso em: 20 de agosto de 2022.

GORISH, P. O reconhecimento dos direitos humanos LGBT: de Stonewall à ONU. Curitiba: Apris, 2014.

LEIA a transcrição da entrevista de Jean Wyllys à Folha e ao UOL. Uol, 26 de dezembro de 2011. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2011/12/26/leia-a-transcricao-da-entrevista-de-jean-wyllys-a-folha-e-ao-uol.htm. Acesso em: 26 fev. 2023.

MAIA autoriza escolta a David Mirand, marido de Gleen Greenwald. Gazeta do Povo, 04 de outubro de 2019. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/escolta-davidmiranda-glenn-greenwald/. Acesso em: 5 jun. 2022.

MARZULLO, L. Votação de deputados federais LGBTQIAP+ eleitos se concentra em áreas mais ricas. Extra, 16 de novembro de 2022. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/politica/votacao-de-deputados-federais-lgbtqiap-eleitos-se-concentra-em-areas-mais-ricas-25609464.html. Acesso em: 26 fev. 2023.

MATOS, C. 20 candidatos LGBT foram eleitos em 2022. Uol, 11 de outubro de 2022. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/20-candidatos-lgbt-foram-eleitos-em-2022. Acesso em: 15 out. 2022.

MELLO, L.; AVELAR, R. B.; BRITO, W. Políticas públicas de segurança para a população LGBT no Brasil. Revista Estudos Feministas, Florianópolis. v. 22, n.1, p. 297-320, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/VvyXFkwTzjKXd6JHTDyQmBk/. Acesso em: 15 out. 2022.

MELLO, L.; BRITO, W.; MAROJA, D. Políticas públicas para a população LGBT no Brasil: notas sobre alcances e possibilidades. Cadernos Pagu, n. 39, p. 403– 429, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/YQWsXdYVRgFgWsW9c5w8mnw/. Acesso em: 15 out. 2022.

NEGROS, LGBTI+ e indígenas tentam aumentar bancadas no Parlamento. Senado Notícias, 01 de setembro de 2022. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/09/01/negros-lgbti-e-indigenas-tentam-aumentar-bancadas-no-parlamento. Acesso em: 17 out. 2022.

NEIVA, L. Ao menos 320 candidaturas se declararam LGBTI+. Veja lista. Uol, 30 de setembro de 2022. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/ao-menos-321- candidatos-se-declaram-lgbti-veja-lista/. Acesso em: 18 out. 2022.

NOMURA, B.; MALVEZZI, P. Em 3 anos deputados apresentaram mais de 120 PLs anti-LGBTQI+ nos estados. Diadorim, 28 de julho de 2022. Disponível em: https://adiadorim.org/especial/2022/07/em-3-anos-deputados-apresentaram-mais-de-120-pls-anti-lgbti/. Acesso em: 2 out. 2023.

OHANA, V. Levantamento indica recorde de candidaturas LGBT+, com maioria de pessoas pretas. Carta Capital, 17 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/levantamento-indica-recorde-de-candidaturas-lgbt-com-maioria-de-pessoas-pretas/. Acesso em: 25 ago. 2022.

O PT foi o primeiro partido do Brasil a institucionalizar a luta LGBT internamente. PT, 23 de junho de 2020. Disponível em: https://pt.org.br/diversidade-o-pt-foi-o-primeiro-partido-do-brasil-a-institucionalizar-a-luta-lgbt-internamente/. Acesso em: 30 de junho de 2022.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360, 2018a. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/604749#2018. Acesso em: 23 ago. 2023.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360, 2018b. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/959557#2018. Acesso em 23 ago. 2023.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360. 2018c. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/1226167#2018. Acesso em: 23 ago. 2023.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360. 2022a. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/1560838#2022. Acesso em: 23 ago. 2023.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360. 2022b. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/1559678#2022 Políticos do Brasil.

POLÍTICOS do Brasil. Poder 360. 2022c. Disponível em: https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/280144#2022. Acesso em: 23 ago. 2023.

PEREIRA, C. F. Políticas públicas LGBT e construção democrática no Brasil. Curitiba: Appris, 2017.

PEREIRA, C. F. Políticas públicas LGBT no Brasil: um estudo sobre o Centro Estadual de Combate à Homofobia de Pernambuco. Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 32, p. 90-118, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/PCnbLPz5FdVmDKDMqFLZxCy/. Acesso em: 23 ago. 2023.

PROGRAMA Voto com Orgulho. (2022). Aliança Nacional LGBTI+. Disponível em: https://aliancalgbti.org.br/votocomorgulho/. Acesso em: 5 abr. 2023.

RAFAFÁ toma posse na Câmara Federal após licença de Pedro. Portal Correio, 14 de abril de 2021. Disponível em: https://portalcorreio.com.br/rafafa-toma-posse-na-camara-federal-apos-licenca-de-pedro. Acesso em: 20 fev. 2022.

RESULTADO das eleições. TSE, 2022. Disponível em: https://www.tse.jus.br/eleicoes/resultados-eleicoe. Acesso em: 24 nov. 2024.

SANTOS, D. Candidaturas coletivas é uma estratégia para refrear desigualdades na política. Metrópoles, 19 de julho de 2022. Disponível em: https://www.metropoles.com/brasil/candidaturacoletiva-e-estrategia-para-frear-desigualdades-na-politica. Acesso em: 25 ago. 2022.

SANTOS, G. G. C. Diversidade sexual e política eleitoral: Analisando as candidaturas de travestis e transexuais no Brasil contemporâneo. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, n. 23, p. 58-96, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/bb84mwdz8Dc8VphrwfpHXvD/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 ago. 2022.

SANTOS, G. G.; MELO, B. L. R. The opposition to LGBT rights in the Brazilian national congress (1986-2018): actors, dynamics of action and recent developments. Journal of the Brazilian Sociological Society, v. 4, n. 1, p. 80–108, 2018. Disponível em: https://www.sbsociologia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/4-The-opposition-to-LGBT-rights-in-the-Brazilian-national-congress-1986-2018-actors-dynamics-of-action-and-recent-developments.pdf. Acesso em: 25 ago. 2022.

SILVA, C. A.; NINA, A. M. S.; SILVA, M. D. L. Produção Legislativa voltada às demandas LGBTQIAPN+ na Câmara dos Deputados. Teoria & Pesquisa, v. 30, n. 3, p. 3–22, 2021. Disponível em: https://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/991. Acesso em: 25 ago. 2022.

SOUZA, C A. S.; OLIVEIRA, C.; MARTINS, J. M. L. As minorias políticas nas eleições municipais. In: LAVAREDA, A.; TELLES, H. (org.). Eleições municipais na pandemia. Rio de Janeiro: FGV, 2022. p. 171-193.

VEREADORA mais votada de Belém assumirá vaga de Edmilson Rodrigues na Câmara Federal. G1, 30 de novembro de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/pa/para/eleicoes/2020/noticia/2020/11/30/vereadora-mais-votadaem-belem-assumira-vaga-de-edmilson-rodrigue. Acesso: 27 nov. 2022.

Publicado

2025-08-14

Cómo citar

SOUSA, Libni Milhomem; PEREZ, Olívia Cristina. El crecimiento de las candidaturas declaradas LGBTQIAPN+ y sus implicaciones en el comportamiento legislativo post-1988. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 34, n. 00, p. e025005, 2025. Disponível em: https://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/1147. Acesso em: 15 ago. 2025.

Métrica

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.