El legado de Marielle Franco en la educación política de las mujeres negras

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31068/tp.v32iesp.1.1053

Palabras clave:

Marielle Franco, Feminismo Negro, Interseccionalidad, Mujeres en la Política

Resumen

La socióloga Marielle Franco fue elegida concejala en Río de Janeiro en 2016 con 46,502 votos, lo que la convirtió en la quinta candidata más votada en esa elección. Se presentaba como "mujer, negra, madre, hija, hermana, esposa y criada en la favela de Maré". La cuestión racial permeó su campaña, así como sus propuestas de proyectos, ya actuando como concejala. Raza, género y clase vistos como indisociables como propuesto por la interseccionalidad y por el feminismo negro. Es con esa mirada que el presente artículo se estructura. La concejala fue asesinada en 2018, junto con su conductor Anderson Gomes, en un atentado a tiros, hasta hoy sin esclarecimiento. Después de su muerte, se creó el Instituto Marielle Franco "para luchar por la justicia, defender la memoria, difundir el legado y regar las semillas de Marielle". Y es a través de propuestas del Instituto como la Plataforma Antirracista en las Elecciones (PANE), creada para las elecciones de 2020 con el objetivo de promover la participación de mujeres negras en los espacios de decisión, y el Movimiento Estamos Prontas, creado en colaboración entre el Instituto Marielle Franco y el Movimiento Mulheres Negras Decidem, cuyo objetivo es ampliar la representación política institucional de mujeres negras, LGBTQIA+ y periféricas que actúan como liderazgos colectivos en todo Brasil, que pretendemos analizar el llamado legado de Marielle en la formación política de mujeres negras, recurriendo también a la teoría de autoras como Lélia Gonzalez, Angela Davis, Bell Hooks, Djamila Ribeiro, Sueli Carneiro, Patricia Hills Collins, Kimberlé Williams Crenshaw, entre otras.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vivian Oliveira Lemos dos Santos, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação.

Citas

AMARAL, M. F. Lugares de fala: um conceito para abordar o segmento popular da grande imprensa. Contracampo, Niterói, jan/jul 2005. 103-114. DOI: https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i12.561

BRASIL. Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília: Presidência da República, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm. Acesso em: 31 ago. 2021.

BRASIL. Eleições 2022: mulheres são a maioria do eleitorado brasileiro. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 18 jul. 2022a. Disponível em: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/eleicoes-2022-mulheres-sao-a-maioria-do-eleitorado-brasileiro. Acesso em: 20 ago. 2022.

BRASIL. Eleições 2022: o que é violência política de gênero e como denunciar. Brasília: Ministério Público Federal, 08 abr. 2022b. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/am/sala-de-imprensa/noticias-am/eleicoes-2022-o-que-e-violencia-politica-de-genero-e-como-denunciar. Acesso em: 20 ago. 2022.

BRASIL. STF julga procedente ação do MPF e condena Daniel Silveira a mais de 8 anos de reclusão e à perda de mandato. Brasília: Ministério Público Federal, 20 abr. 2022c. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/stf-julga-procedente-acao-do-mpf-e-condena-daniel-silveira-a-mais-de-8-anos-de-reclusao-e-a-perda-de-mandato. Acesso em: 28 ago. 2022.

BRASIL. Mulheres representam 16% dos vereadores eleitos no País. Brasília: Câmara dos Deputados, 17 nov. 2020. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/708248-mulheres-representam-16-dos-vereadores-eleitos-no-pais/. Acesso em: 27 ago. 2022.

COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da disriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 1, p. 171-188, 1 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

HOOKS, B. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspevtiva, 2020.

INSTITUTO MARIELLE FRANCO. Quem Somos? Instituto Marielle Franco, [21--]. Disponível em: https://www.institutomariellefranco.org/. Acesso em: 20 ago. 2022.

MIGUEL, L. F. Carole Pateman e a crítica feminista do contrato. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 93, 2017. DOI: https://doi.org/10.17666/329303/2017

PANKE, L. Campanhas eleitorais para mulheres desafios e tendências. Curitiba: UFPR, 2016.

PATEMAN, C. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

ROUVENAT, F. Instituto Marielle Franco cobra proteção a candidatas negras e LGBTQIA+. G1, 16 ago. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/blog/octavio-guedes/post/2022/08/16/instituto-marielle-franco-cobra-protecao-a-candidatas-negras-e-lgbtqia.ghtml. Acesso em: 20 ago. 2022.

TREMBLAY, M. Women and legislative representation: electoral systems, political parties, and sex quotas. Nova York: Palgrave Macmillan, 2008. DOI: https://doi.org/10.1057/9780230610378

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

LEMOS DOS SANTOS, V. O. El legado de Marielle Franco en la educación política de las mujeres negras. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 32, n. esp.1, p. e023009, 2023. DOI: 10.31068/tp.v32iesp.1.1053. Disponível em: https://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/1053. Acesso em: 26 dic. 2024.

Métrica