¿Qué queda de la Doctrina de Seguridad Nacional?

El legado del DSN en Seguridad Pública después de 1988

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/tp.v32iesp.2.1003

Palabras clave:

Doctrina de Seguridad Nacional, Seguridad Pública, Militarización, Legado autoritario

Resumen

Este artículo busca analizar el lastre de la presencia de las Fuerzas Armadas en la política brasileña en el campo de la Seguridad Pública después de 1988. A lo largo del siglo XX, las intervenciones militares en los hechos políticos del país fueron constantes, a través de golpes de estado o tutelaje de gobiernos civiles. Esta presencia militar en la política, que se remonta a antes del Imperio y que tiene como uno de sus principales hitos la Proclamación de la República, comienza a tomar un marco más claro durante la Era Vargas y se consolida con la Dictadura Militar instalada en 1964. El hilo conductor de la génesis de la institución militar en actor político que condujo al rol de gobernar el país fue la Doctrina de Seguridad Nacional, cuya elaboración se basó en la necesidad, percibida por los jefes de los cuarteles, de convertirse en una organización militar cohesionada y capaz de persiguiendo sus objetivos políticos, concebidos luego como fisiológicos para aquellos necesarios para el país. La Doctrina de Seguridad Nacional resultó en un régimen de seguridad nacional que duró 21 años y debería haber sido reemplazado por la Constitución de 1988. Años después, profundamente militarizado, con consecuencias desastrosas para la sociedad brasileña. En este texto, por tanto, resaltaremos la ontología de esta doctrina, sus aspectos constitutivos centrales y legados posteriores a 1988, enfatizando el problema de la Seguridad Pública.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Rafael Gualberto de Souza Morais, Universidade Federal Fluminense

Professor do Instituto de Estudos Estratégicos. Doutorado em Ciência Política (UERJ).

Citas

ANDRADE, V. L. de. A constituição desmilitarizada: democratização e reforma do sistema constitucional de segurança pública. Florianópolis, SC: Empório do Direito, 2017.

BRASIL. Estudo das Operações de GLO 1992-2019. Brasília, DF: Ministério da Defesa, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/exercicios_e_operacoes/glo/1-metodologia-de-estudo.pdf. Acesso em: 20 abr. 2023.

BUZAN, B.; WÆVER, O.; DE WILDE, J. Security: a new framework or analysis. Boulder: Rienner, 1998.

CARVALHO, J. M. de. Forças armadas e política no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

CLAUSEWITZ, C. von. Da guerra. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

COELHO, E. C. Em busca de identidade: o Exército e a política na sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Forense, 1976.

COIMBRA, C. M. B.“Doutrinas de Segurança Nacional: banalizando a violência”. Psicologia em Estudo, v. 5, n. 2, p. 1-22, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pe/v5n2/v5n2a02. Acesso em: 11 abr. 2023.

COSTA, F. C. de S. Doutrina de Segurança Nacional: entre o passado e o futuro. 2008. 194 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

DERGHOUGASSIAN, K. “Las ‘nuevas amenazas’ en la perspectiva estratégica del riesgo: una visión crítica”. In: Construyendo roles: democracia y Fuerzas Armadas. Buenos Aires: Centro de Estudios Legales y Sociales, 2008.

ELIAS, N. O processo civilizador Vol I. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). Fundamentos do Poder Nacional. Rio de Janeiro: Departamento de Estudos, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/esg/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/fundamentos-do-poder-nacional/FPN2022.pdf. Acesso em: 20 abr. 2023.

FRANCO, M. UPP - A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. 2014. 136 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014. Disponível em: http://app.uff.br/riuff/handle/1/2166. Acesso em: 01 maio 2023.

GIDDENS, A. O Estado-nação e a violência. São Paulo: Edusp, 2008.

GIDEENS, A.; SUTTON, P. W. Conceitos essenciais da sociologia. São Paulo: Unesp, 2017.

LAZZARINI, Á. (org.). Direito Administrativo da Ordem Pública. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

LENTZ, R. “A doutrina de segurança nacional da ESG revisitada (1974-1985)”. Revista Insight Inteligência, Rio de Janeiro, ano xxiii, n. 92, jan./fev./mar. 2021a. Disponível em: https://inteligencia.insightnet.com.br/a-doutrina-de-seguranca-nacional-da-esg-revisitada-1974-1985/. Acesso em: 25 abr. 2023.

LENTZ, R. Pensamento político dos militares no Brasil: mudanças e permanências na doutrina da ESG (1974-2016). 2021. 321 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade de Brasília, Brasília, 2021b.

LINZ, J. J.; STEPAN, A. A transição e consolidação da democracia: a experiência do sul da Europa e da América do Sul. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

LUND, K.; SALLES, J. M. Notícias de uma Guerra Particular. Rio de Janeiro: [s. n.], 1999. Color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Pu6qI78RAGw. Acesso em: 04 maio 2023.

MARTINS, R. Relatos do front: o outro lado do cartão postal. Rio de Janeiro: [s. n.], 2018. Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/10662216/. Acesso em: 20 abr. 2023.

MATHIAS, S. K.; GUZZI, A. C. “Autonomia na Lei: Forças Armadas nas constituições nacionais”. RBCS, v. 25, n. 73, jun. 2010.

MERCADANTE, P. Militares e Civis: a ética e o compromisso. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MONTEIRO JÚNIOR, L. O. “Contra a foice e o martelo: a invenção do anticomunismo no Exército Brasileiro”. Aedos, Porto Alegre, v. 8, p. 255-276, 2017.

MUNIZ, J.; PROENÇA JR., D. “Forças armadas e policiamento”. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 1, n. 1, p. 48-63, 2007. Disponível em: http://www.revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/download/6/3. Acesso em: 10 abr. 2023.

OLIVEIRA, E. R. de. As Forças Armadas: política e ideologia no Brasil (1964-1969). Petrópolis, RJ: Vozes, 1976.

PENIDO, A.; RODRIGUES, J. M.; MATHIAS, S. K. As forças armadas no governo Bolsonaro. Tricontinental, 14 abr. 2020. Disponível em: https://www.thetricontinental.org/pt-pt/brasil/as-forcas-armadas-no-governo-bolsonaro/. Acesso em 14 mar. 2023.

RODRIGUES, T. M. S. “Narcotráfico e militarização nas Américas: vício de guerra”. Contexto Internacional, Rio de Janeiro: 2012. v. 34, n. 1, p. 9-41.

SAINT-PIERRE, H. L.; VITELLI, M. G. (org.). Dicionário de segurança e defesa. São Paulo: Ed. UNESP, 2018.

SCHMITT, C. O conceito de político. Lisboa: Edições 70, 2019.

SOARES, L. E. Desmilitarizar: segurança pública e direitos humanos. São Paulo: Boitempo, 2019.

SOUZA, R. S. R. Quem comanda a segurança pública no Brasil? Atores, crenças e coalizões que dominam a política nacional de segurança pública. Belo Horizonte, MG: Letramento, 2015.

STEPAN, A. C. Os militares da abertura à nova república. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

STEPAN, A. C. Os militares na política: as mudanças de padrões na vida brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Artenova, 1975.

SUCCI JR., D. P. “Segurança pública/interna”. In: SAINT-PIERRE, H. L.; VITELLI, M. G. (org.). Dicionário de Segurança e Defesa. 1. ed. São Paulo: Ed. UNESP, 2018, v. 1. p. 923-930.

ZAVERUCHA, J. Relações civil-militares: o legado autoritário da Constituição brasileira de 1988. In: TELES, E.; SAFATLE, V. (org.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 41-76.

ZAVERUCHA, J. Rumor de sabres: tutela militar ou controle civil? São Paulo: Ed. Ática, 1994.

Publicado

2023-12-05

Cómo citar

MORAIS, J. R. G. de S. ¿Qué queda de la Doctrina de Seguridad Nacional? : El legado del DSN en Seguridad Pública después de 1988. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 32, n. esp.2, p. e023014, 2023. DOI: 10.14244/tp.v32iesp.2.1003. Disponível em: https://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/1003. Acesso em: 3 jul. 2024.

Métrica