De 0 ao 1
O lançamento das campanhas das candidatas a deputadas estaduais para a reeleição no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.31068/tp.v32iesp.1.1050Palavras-chave:
Candidaturas femininas, Reeleição, Paraná, Comunicação, Redes sociaisResumo
Há muito tempo, a participação das mulheres brasileiras em disputas eleitorais é limitada, apresentando números inferiores aos de outros países latinos. A participação das mulheres nos processos eleitorais no país é restringida por várias razões, incluindo questões históricas e estruturais, falta de democracia interna nos partidos, políticas públicas ineficientes para promover a inclusão das mulheres no processo eleitoral e, especialmente, a falta de representatividade. É sobre este último aspecto que esta pesquisa se concentra. O aumento gradual e lento do número de mulheres eleitas não é suficiente para garantir uma representação efetiva nas Câmaras Legislativas e, ao mesmo tempo, estar em uma posição de destaque não garante maior visibilidade para as candidatas que buscam a reeleição. Com o advento das novas tecnologias de comunicação - que também são responsáveis pelos processos de democratização do acesso à informação das candidatas -, pode-se afirmar que as redes sociais têm sido aliadas das candidaturas femininas nos processos de eleição e reeleição para cargos legislativos? Além disso, como as candidatas utilizam essas plataformas para alcançar seu público e conquistar mais votos? Essas questões podem ser respondidas de várias maneiras. Uma delas é analisar como as Deputadas Estaduais utilizam as redes sociais. Em 2022, as campanhas eleitorais terão início em 16 de agosto, e é nessa data que a pesquisa analisará o perfil das cinco representantes paranaenses na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), visando compreender como foi construída a comunicação das candidatas que buscam a reeleição para o cargo de Deputada Estadual no Paraná. Ao final desta pesquisa, espera-se compreender as estratégias de mídia social adotadas pelas candidatas durante o lançamento de suas candidaturas e determinar o perfil comunicacional utilizado por elas no cenário eleitoral.
Downloads
Referências
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. Tradução: Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
CIACOLETTO, A. Estudios urbanos, gênero y feminismo: Teoria e experiências. Barcelona: Coletiu Punt 6, 2012.
GOMES, W. Transformações da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Paulus, 2004.
JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2010.
KINGDON, J. Agendas, Alternatives, and Public Policies. 3. ed. New York: 2003.
MONTANER, J. M. Gênero e visão del mundo. In: VALDIVIA, B. G.; CIACOLETTO, A. Estudios urbanos, gênero y feminismo: Teoria e experiências. Barcelona: Coletiu Punt 6, 2012.
PANKE, L. Campanhas eleitorais para mulheres: desafios e tendências. Curitiba: Ed. UFPR, 2016.
PANKE, L.; IASULAITIS, S. Mulheres no poder: aspetos sobre o discurso feminino nas campanhas eleitorais. Opinião Pública, Campinas, v. 22, n. 2, ago. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/op/a/nPwPLVHpnbF3sYpTZps9WCs/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 jul. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-01912016222385
RECUERO, R. Introdução à análise de redes sociais. [S. l.]: [s. n.], 2009.
SODRÉ, M. A narração do fato: notas para uma teoria do acontecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
VITTADINI, N. Comunicar con los Nuevos Media. In: BETTETINI, G.; COLOMBO, F. Las Nuevas Tecnologías de la Comunicación. Barcelona: [s. n.], 1995.