De las misiones humanitarias al gobierno
Las Fuerzas Armadas y sus conexiones políticas en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14244/tp.v32iesp.2.1005Palabras clave:
Misiones Humanitárias, Fuerzas Armadas, PolíticaResumen
El artículo aqui presentado, pretende contribuir al debate sobre la presencia militar en la política, enfocando el protagonismo de las Fuerzas Armadas en las misiones humanitarias y sus conexiones con la política. Para ello, utilizo como fuente y objeto de análisis, periódicos digitales y el material empírico de investigación de campo realizada entre 2018-2020, junto con la bibliografía. Se pretende discutir como la "Misión de Paz" en Haití (2004-2017) y la "Operación Acogida" en Roraima(2018-actual) confluyen y/o se introducen en los objetivos estratégicos de control político de las Fuerzas Armadas. Estas misiones amplían los recursos económicos, sociales y simbólicos de la corporación y de sus agentes, que convertidos en capital político, se expresan en la ocupación de cargos clave por militares integrantes de esas misiones en el actual gobierno y de la ascensión de esos actores a cargos de representación política.
Descargas
Citas
BORGES, E. A Missão de paz no Haiti (MINUSTAH) e a reconstrução da imagem do exército brasileiro pós-redemocratização. 2011. 146 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) – Centro de Ciências do Homem, Universidade Estadual Fluminense, Goytacazes, RJ, 2011.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro/Lisboa: Bertrand Brasil/Difel, 1989.
BRASIL. Publicada medida provisória para atender venezuelanos que migram para Roraima. Agência Câmara de Notícias, Brasília, 16 fev. 2018. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/531963-publicada-medida-provisoria-para-atender-venezuelanos-que-migram-para-roraima/. Acesso em: 10 jun. 2023.
CARVALHO, J. M. de. Forças Armadas e política no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
CARVALHO, J. M. de. O Brasil e as operações de paz antes da MINUSTAH. In: BRAGA, C. C. V.; FERREIRA, A. C. (org.). 13 anos do Brasil na MINUSTAH: lições aprendidas e novas perspectivas. Rio de Janeiro: Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, 2019. cap. 1, p. 17-23.
CASTRO, C.; MARQUES, A. Missão Haiti: a visão dos force commanders. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019. 248 p.
CUNHA, L. G. et al. Índice de confiança na justiça. Relatório do Ano 6 (1° trimestre/2014 ao 4° trimestre/2014). Rio de Janeiro: FGV, 2014. Disponível em https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14089/Relat%c3%b3rio%20ICJBrasil%20-%20ano%206.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 10 jun. 2023.
FELDMAN-BIANCO, B. O Brasil frente ao regime global do controle das migrações: direitos humanos, securitização e violências. Travessia – Revista do Migrante, v. XXXI, n. 83, p. 11-36, 2018.
GOMES, M. S.; SANTOS, V. Primeiro a ordem, depois o progresso: os limites das pacificações no Haiti e no Rio de Janeiro. In: BRAGA, C. C. V.; FERREIRA, A. C. (org.). 13 anos do Brasil na MINUSTAH: lições aprendidas e novas perspectivas. Rio de Janeiro: Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, 2019. cap. 12, p. 138-142.
GUILHERME, C. A. A Comissão Nacional da Verdade e as crises com os militares no governo Dilma Rousseff (2011). Revista História em Reflexão. v. 15, n. 29, p. 45-52, 2021.
HARARI, I. MINUSTAH caminha para o oitavo ano de invasão e abusos: Missões de paz em país caribenho encobrem política neo-colonizadora. Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo, São Paulo, 2011.
LEIRNER, P. C. O Brasil no espectro de uma guerra híbrida: militares, operações psicológicas e política em uma perspectiva etnográfica. 1. ed. São Paulo: Alameda, 2020.
LOBO, C. Militares precisam ter garantia para agir sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade', diz comandante do Exército. G1, 19 fev. 2018. Política. Disponível em https://g1.globo.com/politica/blog/cristiana-lobo/post/general-vilas-boas-militares-precisam-ter-garantia-para-agir-sem-o-risco-de-surgir-uma-nova-comissao-da-verdade.ghtml. Acesso em: 10 jun. 2023.
MACHADO, V. F. Análise do “Normatizar” da crise venezuelana no Brasil e sua relação com a política discursiva da Operação Acolhida. Revista Cadernos de Campo, n. 30, p. 31-67, 2021.
MARTINS FILHO, J. R. Ordem desunida: militares e a política no governo Bolsonaro. Perseu, ano 13, n. 18, p. 167-193, 2019.
MILESI, R; COURY, P; SOUZA, J. R. Migração venezuelana ao Brasil: discurso político e xenofobia no contexto atual. AEDOS, Porto Alegre, v. 10, n. 22, p. 53-70, 2018.
OLIVEIRA, M.; SARMENTO, G.; VALERIO, J. Perfil Migratório Venezuelano e Demandas por Políticas Públicas em Boa Vista. In: OLIVEIRA, M.; SANTOS, M. G. (org.). Interfaces da Mobilidade Humana na Fronteira Amazônica. Boa Vista: Ed. UFRR, 2020.
PENIDO, A.; JANOT, M.; RODRIGUES, J. Os militares e o golpe de 2016. A Terra é Redonda, 2 abr. 2021. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/os-militares-e-o-golpe-de-2016/#_ednref6. Acesso em: 3 out. 2022.
PEREIRA, D. M.; JANOT, M.; FREIXO, A. Humanitarismo como ativismo político militar brasileiro. Tensões Mundiais, v. 18, n. 37, p. 81-106, 2022.
RODRIGUES, J.; JANOT, M. Documentos de Defesa e Autonomia Política: entraves para o controle civil. Revista Política Hoje, v. 29, n. 1, 2020.
RORAIMA. Participação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva na Operação Acolhida. Boa Vista: Exército Brasileiro, [21--]. Disponível em: https://1bdainfsl.eb.mil.br/index.php?option=com_content&view=article&id=470:010_participacao_op_acolhida&catid=59&Itemid=485#:~:text=A%201%C2%AA%20Bda%20Inf%20Sl%20se%20orgulha%20de%20ter%20iniciado,al%C3%A9m%20de%20garantir%20o%20s%C3%B3lido. Acesso em: 10 jun. 2020.
SÁ, I. C. de. Os abusos sexuais cometidos pela MINUSTAH. São Paulo: PET Relações Internacionais PUC-SP, 2016. Disponível em: https://petripuc.wordpress.com/2016/08/10/os-abusos-sexuais-cometidos-pela-minustah/. Acesso: 3 out. 2022.
SARMENTO, G. G.S.; RODRIGUES, F. Entre a acolhida e o Rechaço: breves notas sobre o rechaço e o paradoxo da migração venezuelana no Brasil. In: BAENINGER, R.; SILVA, J. C. J. (org.). Migrações Venezuelanas. Campinas, SP: Núcleo de Estudos de Populações Elza Berquó, NEPO/Unicamp, 2018. p. 242-249.
SARMENTO, G. G.S.; RODRIGUES, F. Entre a emergência e os limites do acolhimento: atores, protagonismos e contradições. In: OLIVEIRA, M.; DIAS, M. das G. S. (org.). Coletânea Interfaces da Mobilidade Humana na Fronteira Amazônica. Boa Vista: Editora da UFRR, 2020. v. 2.
SILVA, R. C. O perigo de uma história única: O Brasil como Liderança em MINUSTAH e as denúncias de violação de violação dos direitos humanos (20042014). 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Direito) – Centro Universitário de Várzea Grande, Várzea Grande, MT, 2021.
SILVA, V. M. Estupros, cólera e 30 mil mortos s: conheça o legado da MINUSTAH no Haiti. Brasil de Fato, São Paulo, 1 set. 2017. Internacional. Disponível em https://www.brasildefato.com.br/2017/09/01/estupros-colera-e-30-mil-mortos-conheca-o-legado-da-minustah-no-haiti. Acesso: 3 out. 2022.
STARGARDTER, G. General Augusto Heleno, futuro ministro, liderou missão polêmica no Haiti. Exame, 29 nov. 2018. https://exame.com/brasil/general-augusto-heleno-futuro-ministro-liderou-missao-polemica-no-haiti/. Acesso: 3 out. 2022.
VALLER FILHO, W. O Brasil e a crise haitiana: a cooperação técnica como instrumento de solidariedade e de ação diplomática. Brasília, DF: FUNAG, 2007.
WESTIN, R. Antes de Bolsonaro, Brasil teve 2 presidentes militares eleitos nas urnas. Senado Notícias, Brasília, 5 nov. 2018. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/brasil-ja-teve-2-presidentes-militares-eleitos-nas-urnas/brasil-ja-teve-2-presidentes-militares-eleitos-nas-urnas. Acesso em: 3 out. 2022.
ZAVERUCHA, J. Militares e participação política no Brasil do final do séc. XX e início do séc. XXI. REVISTA USP, São Paulo, n. 49, p. 30-39, mar. 2001.
