POR UMA TIPOLOGIA DO AGONISMO: A INTERPRETAÇÃO DE NIETZSCHE, ARENDT E MOUFFE

Autores

  • João Kamradt
  • Diane Southier

DOI:

https://doi.org/10.4322/tp.v28i2.735

Resumo

O artigo trata do conceito de agonismo, distinguindo e estabelecendo semelhanças entre três vertentes da filosofia política: Friedrich Nietzsche, Hannah Arendt e Chantal Mouffe. Focando primeiramente numa descrição básica do pensamento de cada um desses autores, bem como algo da contribuição de comentadores, construímos uma tipologia do agonismo a partir dos seguintes critérios: influência pregressa, modelo (“o que é?”), objetivo individual, objetivo social, em que contexto é aplicado, estrutura, papel do antagonismo, limites do agon, ethos agonista e, finalmente, a importância atual de cada uma das vertentes. Em seguida, articulamos a tipologia proposta pensando o agonismo como um conceito essencialmente contestado (CEC), segundo a contribuição de Walter Gallie, o que explica algo sobre a dinâmica das disputas de interpretação e articulação de significados entre as três abordagens apresentadas. Gallie desenvolve uma série de condições de reconhecimento dos CEC’s que nos fornece uma base de compreensão do agonismo. A partir disso, nos detemos, em parte, na discussão em torno do pluralismo e do antagonismo, vinculados ao conceito em foco, para exemplificar as disputas travadas pelos autores

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Publicado

02/11/2019

Como Citar

KAMRADT, J.; SOUTHIER, D. POR UMA TIPOLOGIA DO AGONISMO: A INTERPRETAÇÃO DE NIETZSCHE, ARENDT E MOUFFE. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 28, n. 2, 2019. DOI: 10.4322/tp.v28i2.735. Disponível em: https://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/735. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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