ECONOMIA POLÍTICA DA REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA

Autores

  • Guilherme Rodrigues de Figueiredo
  • Fernanda Cimini Salles
  • João Prates Romero

DOI:

https://doi.org/10.4322/tp.v29i3.851

Resumo

O artigo analisa o contexto e as estratégias políticas para aprovação da Reforma Trabalhista de 2017. A hipótese geral é que as estratégias para aprovação da reforma são fortemente condicionadas pelo contexto. Especificamente, são propostas três hipóteses secundárias: i) governos de esquerda participam como atores de veto no processo; ii) crises econômica e política favorecem flexibilização; e iii) a aprovação tem custo político mais elevado no contexto de pressão popular. No cenário brasileiro, a ascensão de pautas conservadoras e liberais facilitou a legitimação da reforma suavizando o impacto negativo da opinião pública, elemento impulsionado pelo cenário de crise política e pela narrativa de combate à corrupção, atrelada sobretudo ao Partido dos Trabalhadores (PT) e a pautas favoráveis ao trabalhismo

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Publicado

05/04/2021

Como Citar

FIGUEIREDO, G. R. de; SALLES, F. C.; ROMERO, J. P. ECONOMIA POLÍTICA DA REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 29, n. 3, 2021. DOI: 10.4322/tp.v29i3.851. Disponível em: https://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/851. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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