De 0 ao 1: O lançamento das campanhas das candidatas a deputadas estaduais para a reeleição no Paraná
Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 32, n. esp. 1, e023007, 2023. e-ISSN: 2236-0107
DOI: https://doi.org/10.31068/tp.v32iesp.1.1050 244
RESUMO: Há muito tempo, a participação das mulheres brasileiras em disputas eleitorais é
limitada, apresentando números inferiores aos de outros países latinos. A participação das
mulheres nos processos eleitorais no país é restringida por várias razões, incluindo questões
históricas e estruturais, falta de democracia interna nos partidos, políticas públicas ineficientes
para promover a inclusão das mulheres no processo eleitoral e, especialmente, a falta de
representatividade. É sobre este último aspecto que esta pesquisa se concentra. O aumento
gradual e lento do número de mulheres eleitas não é suficiente para garantir uma representação
efetiva nas Câmaras Legislativas e, ao mesmo tempo, estar em uma posição de destaque não
garante maior visibilidade para as candidatas que buscam a reeleição. Com o advento das novas
tecnologias de comunicação - que também são responsáveis pelos processos de democratização
do acesso à informação das candidatas -, pode-se afirmar que as redes sociais têm sido aliadas
das candidaturas femininas nos processos de eleição e reeleição para cargos legislativos? Além
disso, como as candidatas utilizam essas plataformas para alcançar seu público e conquistar
mais votos? Essas questões podem ser respondidas de várias maneiras. Uma delas é analisar
como as Deputadas Estaduais utilizam as redes sociais. Em 2022, as campanhas eleitorais terão
início em 16 de agosto, e é nessa data que a pesquisa analisará o perfil das cinco representantes
paranaenses na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), visando compreender como foi
construída a comunicação das candidatas que buscam a reeleição para o cargo de Deputada
Estadual no Paraná. Ao final desta pesquisa, espera-se compreender as estratégias de mídia
social adotadas pelas candidatas durante o lançamento de suas candidaturas e determinar o
perfil comunicacional utilizado por elas no cenário eleitoral.
PALAVRAS-CHAVE: Candidaturas femininas. Reeleição. Paraná. Comunicação. Redes
sociais.
RESUMEN: No es nuevo que la participación de las mujeres brasileñas en la disputa electoral
es restringida y con números muy bajos. La participación de las mujeres en los procesos
electorales está restringida en el país debido a diferentes razones, incluyendo cuestiones
histórico-estructurales, democracia partidos internos, políticas públicas ineficaces para la
inclusión de las mujeres en el proceso electoral y, especialmente, la falta de representación de
mujeres. Es sobre este último que esta investigación tiene su inicio. El creciente (y lento)
número de mujeres electas en Brasil no es suficiente para asegurar una representación efectiva
en las Cámaras Legislativas y, al mismo tiempo, desempeñar un papel de destacar no garantiza
más visibilidad para los elegidos que deseen postularse la reelección. Con las nuevas
tecnologías de comunicación disponibles - responsable de los procesos de democratización del
acceso a información de candidatas - es posible afirmar que las redes sociales han sido aliadas
de candidaturas femeninas en procesos electorales y reelección a un cargo legislativo?
Además, ¿cómo son usadas estas plataformas para llegar a audiencia y ganar más votos? Las
preguntas marcadas se pueden responder de diferentes maneras. Un de los pasos es analizar
cómo las Diputadas del Estado de Paraná utilizan las redes sociales. En 2022, las campañas
electorales comienzan el 16 de agosto, y es en esta fecha que la investigación analizará el perfil
de las cinco representantes paranaenses en el Asamblea Legislativa de Paraná (Alep) para
entender cómo fue la construcción comunicacional para la reelección. Al final de esta
investigación, se espera que se pueda comprender cómo fueron las estrategias de redes sociales